terça-feira, 5 de agosto de 2008

O Tarot e eu


Tarot, astrologia, mitologia, runas, I ching.

Existem momentos em nossas vidas em que devemos deixar o racional de lado e tentar descobrir no fundo de nossa alma o que estamos passando.

Problemas de dinheiro, falta de trabalho, falta de amigos, falta de amores. Problemas no trabalho, em casa, com os vizinhos.

Problemas de família, de saúde.



Problemas... serão mesmo? Ou serão apenas obstáculos que precisamos vencer para crescermos como pessoas e como almas?

Jung pregava a sincronicidade (as coisas acontecem por um motivo, nada é por acaso). Na bíblia está escrito "que existe um tempo para tudo"

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz. (Ecles. 3:1-8).

Pois é. Precisamos aprender que mudanças são necessárias. Eu, pelo menos, reconheço que tenho uma dificuldade tremenda com mudanças.

Não é apenas mudar por mudar. Evoluir.

Vou chorar? Claro! Em "O pequeno principe" a cobra ja dizia que quando a gente se deixava cativar corria o risco de chorar.

Mas, e o que tem o tarot com isso?

Como estava meio desnorteada, resolvi dar uma olhada no tarot, pra ver o que estava acontecendo com a minha cabeça (eu uso o tarot pra responder aquelas perguntas que não tenho coragem de fazer nem prá mim mesma, mas, desse jeito, acabo tendo que ouvir o que as cartas dizem, já que elas não mentem)

A pergunta foi: Quais lições preciso aprender para me relacionar melhor?

Resposta: A Roda da Fortuna - Respeitar os próprios ritmos

Apesar de cada carta ter vários significados e estar atrelada as outras cartas, essa me chamou a atenção por representar reencontro e reestruturação: mudar, repensar, recriar uma relação.

Alguns outros significados:
Significados simbólicos
Os ciclos sucessivos na natureza e na vida humana. A manifestação, o movimento de ascensão e de declínio. Influências lunares e mercurianas.

Interpretações usuais na cartomancia
Boa sorte, louvor, honra. Alternativas da sorte. Instabilidade.
Esperteza, presença de espírito que não deixa escapar as boas oportunidades. Iniciativa feliz, adivinhação de ordem prática, sorte. Êxito casual, como o ganho na loteria. Espontaneidade, disposição inventiva. Animação, brio, bom humor.

Mental: Lógica, regularidade. Juízo equilibrado e sadio.

Emocional: Traz animação e reforça os sentimentos.

Físico: Os acontecimentos não serão estáveis, porque necessitam de uma mudança, uma evolução. Esta mudança tende a ser para melhor, no sentido do desenvolvimento.
Segurança na dúvida. Do ponto de vista da saúde: não haverá problemas circulatórios. Bons augúrios para um futuro casamento.

Sentido negativo: A transformação se fará com dificuldade, mas poderá ocorrer quando fizer falta. É preciso modificar desde o princípio, partir de outras bases. Descuido.

Especulação, jogo, abandono ao azar. Insegurança. Imprevisão, caráter boêmio, pouca seriedade.
Situação instável: ganhos e perdas. Aventuras, riscos. Diminuição da sorte.

Outra carta que saiu, numa outra posição, foi o Rei de Copas. Este arcano simboliza, principalmente, criatividade, disposição para envolvimentos emocionais profundos, mas ao mesmo tempo afetos controlados e silenciosos

Na corte, também há momentos que uma decisão pode ser fundamental, muito embora, a falta desta atitude venha ser revelada pelo “Rei das Águas”. O Rei de Copas peca por não conseguir escolher no momento necessário.
Quando este arcano aparece no jogo, mostra que o indivíduo teme por fazer uma escolha, de tal forma que se nega a fazê-la. Este arcano menor apresenta a falta de ação, mostrando muitas vezes uma atitude covarde e omissa, que é a de se manter neutro para não arcar com as responsabilidades de suas escolhas. Em termo popular, o Rei de Copas pode ser definido como “quem prefere ficar em cima do muro e não tomar partido”.

Enfim, não escolher acaba sendo uma escolha, não é mesmo?

Por hoje é o que eu precisava dizer.

Alguém quer fazer algum comentário?

Bjs.